Foi o tema da mesa redonda que decorreu no Espaço Artes – Politécnico de Lisboa, a 24 de novembro, tendo como cenário, a exposição "Há um sol esplendente nas coisas" , de Carlos Ventura Martins, um dos oradores da iniciativa, a par de João Abreu, docente da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), investigador responsável do Museu da Paisagem.
Paulo Morais-Alexandre, pró-presidente do IPL para as Artes foi o moderador da conversa informal, cujo objetivo foi relacionar a paisagem com a visão da vida e do mundo. “Mostrar a sua pandemia”, a sua visão deste período, foi o que fez Carlos Ventura Martins durante o período de confinamento, através das fotografias expostas nos Serviços da Presidência do Politécnico de Lisboa.

João Abreu, ao explicar o projeto do “Museu do Paisagem” aos convidados da mesa redonda, falou da exposição “Há um sol esplendente nas coisas”, como uma “boa demonstração da necessidade do museu existir”. O investigador, coordenador da Secção de Audiovisual e Multimédia da ESCS, caracterizou o trabalho de Carlos Ventura Martins, como tendo um “sentido muito grande de efémero”. Para o docente, “as imagens foram captadas numa altura do dia e, que tudo acontece muito depressa”.

A mesa redonda, que juntou várias personalidades do Politécnico de Lisboa e de várias alas do panorama nacional, foi complementada com dois momentos musicais interpretados pelo ator, cantor e encenador, Filipe de Moura.
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Texto de CSS/GCI IPL
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