A obra “Teatro de Revista em Portugal – Revistas «Perdidas» e Outras (1851 - 1868)” foi apresentada pelo encenador Filipe La Féria, no dia 18 de janeiro, na Biblioteca da Imprensa Nacional, em Lisboa. O livro integra guiões inéditos do Teatro de Revista, encontrados no espólio de manuscritos inéditos do arquivo da Escola Superior de Teatro e Cinema, com origem no acervo documental do Conservatório Nacional, onde foi depositado o legado do Teatro do Ginásio Dramático.
“Te_tro de Revist_em Portug_l: Revist_s ‘Perdi_s’ e Outr_s (1851-1868)”, nome original, foi publicado sob a chancela da Biblioteca Nacional Imprensa Nacional-Casa da Moeda, na sequência do protocolo estabelecido com o Politécnico de Lisboa, que prevê a concretização de objetivos de desenvolvimento de relações de cooperação para a promoção da edição de obras culturais e de relevo patrimonial e interesse nacional.
Eugénia Vasques, professora jubilada da Escola Superior de Teatro e Cinema e investigadora do Centro de Investigação em Artes e Comunicação da Universidade do Algarve, teve a seu cargo a coordenação científica do livro que resultou da colaboração de Paulo Morais-Alexandre, docente da ESTC, investigador do Centro de Investigação e de Estudos de Belas-Artes, da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, e atual presidente da Escola Superior de Educação de Lisboa, o musicólogo David Cranmer, da Universidade Nova de Lisboa, e Luísa Marques, bibliotecária da Escola artística do Politécnico de Lisboa.
Filipe La Féria foi convidado para a apresentação do livro que disse ter lido com entusiasmo e iniciou a sua intervenção citando a frase de André Brun - “Tirem tudo ao alfacinha, mas não lhe tirem a revista”.
Eugénia Vasques considera que o livro confirma a tese de que não há teatro apolítico. “Por detrás de um espetáculo, de um guião, de uma fotografia, de uma edição de Teatro, está sempre uma leitura, há sempre um compromisso cidadão mesmo que escondido”, referiu a professora jubilada, para quem este livro chama a coisa pelos nomes, e só não faz quando “há muita coisas nos textos apresentados que não sabemos desvendar, é um livro em processo”.
O vice-presidente do Politécnico de Lisboa, António Belo, agradeceu à Imprensa Nacional-Casa da Moeda pela aposta no projeto de publicação do livro e pela forma como lhe deu corpo. “A produção de conhecimento só faz sentido se for partilhada” frisou António Belo.
Flickr photos from the Apresentação do livro "Teatro de Revista em Portugal: Revistas «Perdidas» e Outras (1851-1868)" album.
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Texto de CSS/GCI IPL
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