O Politécnico de Lisboa tem procurado soluções para mitigar o problema do elevado custo financeiro da habitação e o peso que tem no orçamento familiar dos estudantes deslocados, o que “impede muitos estudantes de acederem ao ensino superior, nele permanecerem, ou de alcançarem um melhor desempenho académico.”, afirmou o presidente do IPL, Elmano Margato, no discurso da sessão de boas-vindas do ano letivo 2023/2024.
Consciente desta realidade, o IPL vai aumentar a oferta do número de camas na Residência Maria Beatriz, situada no campus do ISEL, ao abrigo do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência. O investimento, que ronda os 2,7 milhões de euros, vai permitir um aumento da capacidade da residência estudantil de 200 para 240 camas, prevendo-se que a obra esteja concluída em 2026.
Para além destas obras de beneficiação na Residência Maria Beatriz, que pretendem aumentar a oferta disponível de vagas de alojamento para os estudantes, o Politécnico de Lisboa está a trabalhar, em parceria com o ISCTE e com a Universidade Nova, numa nova residência na Venda Nova (Amadora), com capacidade de 240 camas. O projeto vai estar concluído no espaço temporal de três anos, tendo o terreno para construção sido cedido pela Câmara Municipal da Amadora.
Por fim, os SAS IPL vão assinar um protocolo com a Junta de Freguesia de Benfica, para que sejam disponibilizadas camas aos estudantes do Politécnico de Lisboa no alojamento estudantil a custos acessíveis no bairro do Calhariz, que está a ser construído pela freguesia.
O tema do alojamento estudantil na capital foi objeto de reportagem pela jornalista Inês Martins, da Antena 1 (Alumni da ESCS-IPL), que visitou a Residência Maria Beatriz, conversou com estudantes do IPL residentes e entrevistou o administrador dos SAS-IPL.
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Texto de VG/GCI IPL
Fotos DS/GCI IPL