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O livro “O órgão em Portugal no final do Antigo Regime: A obra de Frei José Marques e Silva (1782-1837) e os instrumentos do seu tempo”, da autoria de João Vaz, docente da Escola Superior de Música de Lisboa (ESML), foi apresentado no passado dia 18 de junho de 2024.

Integrada no âmbito da Coleção Estudos Musicológicos, este livro foi apresentado por Rui Vieira Nery, Professor Associado da Universidade Universidade Nova de Lisboa, numa cerimónia que teve lugar na Biblioteca Nacional de Portugal, promovida pelo do CESEM – Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical e pelas Edições Colibri.

Esta obra representa um contributo para o conhecimento da vida e obra de Frei José Marques e Silva, mas sobretudo sobre a identidade da organaria portuguesa no final do Antigo Regime, sendo o resultado da tese de doutoramento de João Vaz, onde este explorou a temática da música para órgão em Portugal no final do século XVIII e início do século XIX e a sua relação com os instrumentos construídos na época para a prática deste repertório.
O presidente do Politécnico de Lisboa, Elmano Margato, marcou presença no referido evento, tendo congratulado o docente da ESML pela apresentação do seu livro, bem como pelo trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos.

Biografia de João Vaz

Natural de Lisboa, João Vaz é diplomado em Órgão pela Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação de Antoine Sibertin-Blanc, e pelo Conservatório Superior de Música de Aragão, em Saragoça, onde estudou com José Luis González Uriol, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. É também doutorado em Música e Musicologia pela Universidade de Évora, tendo defendido, sob a orientação de Rui Vieira Nery, uma tese sobre a música portuguesa para órgão no final do Antigo Regime. Tem mantido uma intensa actividade a nível internacional, quer como concertista, quer como docente em cursos de aperfeiçoamento organístico, ou membro de júri de concursos de interpretação, e efectuou mais de uma dezena de gravações discográficas a solo. Lecciona actualmente Órgão na Escola Superior de Música de Lisboa. É director artístico dos festivais de órgão da Madeira e de Mafra, assim como das séries de concertos que se realizam nos seis órgãos da Basílica do Palácio Nacional de Mafra (de cujo restauro foi consultor permanente) e no órgão histórico da Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa (instrumento cuja titularidade assumiu em 1997). João Vaz foi agraciado em 2017 com a Medalha de Honra do Município de Mafra.

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