Abordar temas relacionados com a reintegração dos reclusos na sociedade foi um dos objetivos do 3.º ciclo de Cinema Europeu: 3 filmes, 3 temas, 3 formas de inserção, tendo a última exibição decorrido a 9 de dezembro, no Estabelecimento Prisional da Polícia Judiciária, com a mostra do filme italiano “Cesare deve morire” dos realizadores Paolo e Vittorio Taviani.
À luz do tema “Arte como Integração”, foi promovido um debate após a exibição da obra com a participação de Fátima Corte, diretora do Estabelecimento Prisional da Polícia Judiciária, Paulo Morais-Alexandre, pró-presidente para as Artes do Politécnico e Lisboa e Fernanda Fernandes, coordenadora do Espaço Europa, no qual também participaram os detidos, funcionários e colaboradores do Estabelecimento Prisional da Polícia Judiciária.
Esta iniciativa que passa pela projeção de filmes concorrentes ao prémio de Cinema do Parlamento Europeu, o Lux Film Prize, decorre no âmbito de uma parceria entre o Espaço Público Europeu (EPE), o Centro de Informação do Gabinete do Parlamento Europeu e da Representação da Comissão Europeia em Portugal, o Politécnico de Lisboa, o Mestrado em Teatro e Comunidade da Escola Superior de Teatro e Cinema e três estabelecimentos prisionais.
O 3.º ciclo iniciou a 8 de março com o filme francês “Bande de Filles”, da realizadora Céline Sciamma, após o qual foi promovido um debate sobre o que é “ser mulher”. No dia 16 de maio foi exibido o segundo filme, "Razredni Sovražnik" (O inimigo da turma), um trabalho do realizador esloveno Rok Biček, que deu lugar a uma reflexão sobre a pedagogia e motivação.
Na forja está o 4.º Ciclo de Cinema, que inicia a 10 de janeiro de 2020, com a exibição do filme islandês, “Mulher em Guerra”, primeiro de 4 filmes, que vão passar pelo Estabelecimento Prisional de Lisboa. Esta projeção do trabalho do realizador Benedikt, cuja antestreia decorreu no final de novembro na Escola Superior de Comunicação Social, coincide com o arranque da Lisboa Capital Verde Europeia.
Texto de CSS/GCI IPL
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