Na semana de 27 a 30 de novembro de 2023, decorre o segundo Ciclo de espetáculos e apresentações da Escola Superior de Dança do ano letivo 2023/2024, que tem como objetivo dar a conhecer ao público o resultado do trabalho desenvolvido durante as cinco semanas de aulas precedentes.
A programação integra trabalhos dos alunos da Licenciatura em Dança, com a apresentação de criações dos alunos do 1º ano e com a interpretação de duas peças criadas por docentes para os alunos do 3º ano.
O Ciclo 2 acontece nos Estúdios da ESD e na CriArte (Carcavelos), parceiros da Escola Superior de Dança. Todos os espetáculos têm entrada livre.
Programação
Novas pequenas criações de estudos de movimento | 1º ano (Turmas 11, 12 e 13), orientação de Fernando Crêspo e Cecília de Lima
- 29 de novembro | 17h00 | Estúdio C3, ESD (Edifício C - Piso 4)
- 30 de novembro | 15h00 | Estúdio C3, ESD (Edifício C - Piso 4)
Estes trabalhos foram criados pelos alunos do 1º ano no âmbito da disciplina de Estudos de Movimento. Têm como base o estudo do gesto, dos planos, direções e dinâmicas de movimento e de algumas das ações básicas segundo Rudolf Laban.
Sala de arrumos ou a tragédia na paisagem | 3º ano (Turma 51.2), criação de Francisco Pedro
- 29 e 30 de novembro | 21h00 | CriArte by Jovem Cascais (Carcavelos)
! Olha a simetria maravilhosa do edifício humano, os ombros e as ancas e as mamas florescendo de um lado e do outro sobre o peito, e as costelas organizadas aos pares, e o umbigo no meio da brandura do ventre, e o sexo obscuro entre as coxas!
in A Montanha Mágica de Thomas Mann
Chrysalis | 3º ano (Turma 53.2), criação de Sylvia Rijmer
- 29 e 30 de novembro | 21h00 | CriArte by Jovem Cascais (Carcavelos)
Como bailarino(a) contemporâneo(a) num processo de criação coreográfica, é frequentemente solicitado cocriar em tempo real. Através de tarefas coreográficas ou composicionais e outras formas de estímulo motivacional, o(a) coreógrafo(a) procura material de movimento dos/das bailarinos/as para estabelecer um diálogo. Nestes processos de criação colaborativa, o(a) bailarino(a) é frequentemente confrontado com as suas limitações criativas e padrões habituais de movimento: físicos, estilísticos e/ou metodológicos.
Esta peça é o resultado de várias abordagens cognitivamente induzidas, improvisações e composições baseadas em tarefas, com a intuição para explorar fisicamente e mentalmente a diversidade coreográfica dos estudantes ansiosos por partilhar os seus próprios universos criativos e convicções físicas. Como uma crisálida à espera de nascer, o que se torna visível é o invisível.