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duas raparigas a tocar violoncelo e violino e um rapaz a tocar piano

Filomena Andrade, Leonor Moniz e Manuel Prata formam o Trio Perpétuo, galardoado com o 2.º prémio em Música de Câmara, atribuído no âmbito da 35.ª edição do Prémio Jovens Músicos. Para os estudantes da Escola Superior de Música de Lisboa a distinção significa prestígio e reconhecimento nacional e levou a uma evolução e um nível de qualidade de grupo que de outra forma não alcançariam.

Leonor Moniz, violoncelista, é aluna do 2.º ano do mestrado em Música da ESML, Manuel Prata, pianista, frequenta o último ano da licenciatura em Música e está, neste momento em mobilidade Erasmus+, em Leipzig, na Alemanha. Filomena Andrade, violinista, terminou, recentemente o curso e reside, atualmente, no Canadá.

Concorrer ao Prémio Jovens Músicos foi uma ideia que surgiu no início do ano letivo 2021/2022, proposta por Paulo Pacheco, professor da Classe de Música de Câmara. Os estudantes da escola artística do Politécnico de Lisboa assumem não ter havido grande expectativa de início, mas a motivação aumentou ao longo do processo, bem como “a nossa vontade de trabalhar e de nos superarmos dia após dia, de modo a obtermos o melhor resultado possível”.

 

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um homem vestido de preto junto a um piano
Paulo Pacheco, professor da Escola Superior de Música de Lisboa

 

A experiência de trabalhar com Paulo Pacheco foi, para os estudantes, “uma excelente oportunidade para entrar em contacto com a essência da Música de Câmara”. Manuel Prata assume o papel de porta-voz do trio e refere o docente como “alguém que nos obriga a pensar no que fazer e a dar ideias para resolver os problemas, e não apenas dizer qual é a solução. “Mais do que um professor, é um membro desta equipa que é o Trio Perpétuo e é quem nos orienta quando não sabemos mais o que fazer. Muito do nosso trabalho se deve a ele”, realça o estudante.


Sobre o Trio Perpétuo

A formação do Trio Perpétuo, constituído por Filomena Andrade, Leonor Moniz e Manuel Prata surgiu em 2021, ainda que a génese tenha sido no ano letivo 2019/2020. Mantendo a instrumentação inicial, Filomena é o único membro do Trio Perpétuo que se mantem da formação original. Depois da saída do primeiro pianista e do violoncelista, Manuel e Leonor foram convidados a fazer parte do grupo. Desde o início, o trio esteve sob orientação pedagógica do professor Paulo Pacheco, tendo surgido no contexto da sua classe na Escola Superior de Música de Lisboa.

Ainda que com futuro incerto, uma vez que cada um dos estudantes está a estudar em países diferentes, o objetivo passa por voltarem e encontrar-se e realizar alguns concertos. Para já têm planeada uma gravação para a Antena 2 planeada, enquadrada no Prémio Jovens Músicos.

Texto de CSS/GCI IPL
Fotos: Prémio Jovens Músicos e João Vasco