Inauguração: 14 de dezembro | 17 horas
A exposição de pintura de José Teixeira Ribeiro começa com um prólogo, a apresentação de uma curta-metragem da autoria do próprio, verdadeira metáfora do presente, sobre um mundo ecológico e sustentável condenado à morte, à qual tantos assistem impávidos. Importa ver esta obra de grande qualidade estética, mas, também, que tal visionamento não se limite à mera atividade de espetador, antes que o mesmo provoque primeiro a reflexão, ou melhor, a autorreflexão, de seguida a chamada de outros à discussão sobre o que o filme representa, a sua divulgação e, depois, intervenções e sobretudo uma mudança nos comportamentos, ou seja, o estabelecimento de uma nova praxis que reflita a preocupação com o planeta. Só assim este poderá ser salvo.
Depois, nos painéis expostos, alguns de generosas dimensões, a parábola da busca da água evidencia-se em composições, recorrendo a técnicas mistas, onde na sequência de um planeta tornado árido, onde a água escasseia e a sede impera, todas as formas vivas procuram a escassa água, fenecendo, eventualmente, antes de a encontrar, ou, noutros casos atingindo-a, numa mensagem fundamental de Esperança, que não se pode perder e deve sempre nortear a nossa ação.