É o tema da exposição de fotografia de Paulo Andrade, inaugurada a 23 de setembro que vai estar patente até 9 de outubro, nos Serviços da Presidência do Politécnico de Lisboa. Trata-se de uma mostra de algumas das fotografias que o fotógrafo e professor Especialista da Escola Superior de Educação de Lisboa, realizou nos últimos vinte anos.
Com uma sessão ajustada às atuais restrições, coube ao vice-presidente do IPL António Belo inaugurar a exposição e a Paulo Morais-Alexandre, pró-presidente do IPL para as Artes falar do percurso do fotógrafo. “O Paulo em termos de ensino politécnico é exemplar, vem da prática”, referiu o pró-presidente para as Artes ao falar do percurso do autor, desde 2014 professor convidado da licenciatura em Artes Visuais e Tecnologias da ESELx.
Dividida em quatro núcleos: paisagem açoriana a preto e branco, três imagens de monitor de uma câmara, rostos de olhos fechados e um núcleo a cores de um ambiente urbano deserto, a exposição dá a conhecer fotografias tiradas em tempos distintos.
Paulo Andrade considera que o conjunto de trabalhos fotográficos tornados públicos, são um reflexo da sua retrospetiva como observador. Nas suas palavras “as fotografias são um testemunho de um passado, e um momento e de possíveis narrações, mas sobretudo da minha vontade de imortalizar”.
Da mostra fazem parte fotografias do atual projeto de doutoramento do autor, um projeto Arts-based research, onde há uma componente artística fulcral.
No longo percurso de Paulo Andrade de ressaltar, ter sido o único a fotografar as joias de Amália Rodrigues, trabalho do qual resultou, em 2019, uma exposição fotográfica na Universidade Europeia, no âmbito do seu doutoramento.
A exposição Paisagens e outras solidões pode ser visitada no Espaço Artes – Politécnico de Lisboa, em Benfica, até 9 de outubro, de 2.ª a 6.ª das 10h às 12h e das 14h às 18h e aos sábados das 14h às 18h.