O Politécnico de Lisboa (IPL) apurou os projetos vencedores da Academia de Inovação, Criatividade e Empreendedorismo - ACE, que decorreu ao longo do ano letivo 2020-2021. Os vencedores vão representar o IPL na fase nacional do concurso da Rede Poliempreende e no BFK Ideas. A sessão de apresentação das ideias de negócio, decorreu no dia 15 de julho, em formato digital.
Por deliberação do júri, constituído por Tiago Ferreira da Delta Cafés; Gonçalo Abreu da Politec&ID e António Bernardo da CGD, foram estes os projetos vencedores, das 6 escolas 2 institutos superiores do Politécnico de Lisboa:
1.º lugar | Fizztail (ESCS) - 2000 € CGD
2.º lugar | New Wave - Produtora de Novos Talentos na indústria da música (ESCS) - 1500 € DELTA
3.º lugar | Pingador elétrico para enceramento dentário - um novo conceito (ISEL) - 1000 € POLITEC&ID
A ACE surge, no IPL, com o objetivo de incentivar o espírito empreendedor e capacitar os participantes para o desenvolvimento de iniciativas que apresentem soluções para desafios e necessidades existentes nas várias áreas de formação das escolas e institutos superiores do Politécnico de Lisboa. A iniciativa, que pretende dinamizar o empreendedorismo “insere-se na atividade das dimensões transversais do Politécnico de Lisboa”, disse Elmano Margato, presidente da instituição do ensino superior, também presente na sessão de apresentação dos projetos.
O programa está aberto à comunidade académica do IPL e, pretende envolver, não só estudantes, mas também docentes e não docentes, aceitando equipas mistas e elementos externos.
A ACE está ligada a dois concursos nacionais, o Poliempreende, da rede de politécnicos e escolas não integradas e o Born From Knowledge, da Agência Nacional de Inovação (ANI). Engloba, ainda, a possibilidade de, em projetos que pretendam avançar para a fase de implementação, beneficiar do apoio de parceiros nomeadamente ao nível da incubação ou aceleração.
A iniciativa, que pretende dinamizar o empreendedorismo “insere-se na atividade das dimensões transversais do Politécnico de Lisboa”, disse Elmano Margato, presidente da instituição do ensino superior, também presente na sessão de apresentação dos projetos.
A equipa vencedora tem a missão de representar o Politécnico de Lisboa no concurso nacional do Poliempreende que decorre, este ano, em Santarém de 13 a 16 de setembro.
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“Democratizar o mercado dos cocktails.” é o principal objetivo das estudantes Mafalda Soares e Joana Almada, da Escola Superior de Comunicação Social, com o projeto “Fizztail” vencedor do 1.º lugar da ACE- Academia de Inovação, Criatividade e Empreendedorismo. As estudantes finalistas do curso de Publicidade e Marketing recebem o prémio monetário no valor de dois mil euros patrocinado pela Caixa Geral de Depósitos. A ideia consiste no desenvolvimento de um produto “completamente diferente”, dizem as estudantes, “são pastilhas efervescentes, com ingredientes 100% naturais, que que basta acrescentar água e gelo para se transformarem em deliciosos cocktails”.
O 2.º lugar do concurso foi atribuído ao projeto “New wave - Produtora de Novos Talentos na indústria da música”, também da Escola Superior de Comunicação Social, com um prémio de 1.500 euros financiado pela empresa Delta. O objetivo da “New Wave” é acompanhar e conceder o apoio necessário em todas as fases aos novos talentos musicais que pretendem seguir uma carreira artística “evitando que o artista promissor dê passos errados que hipotequem o seu futuro”, refere o estudante Pedro Viegas, promotor responsável, na descrição do projeto.
As áreas de intervenção da produtora musical abrangem desde a produção musical; direção artística; mentoring e o agenciamento (marcação de concertos e operação logística).
“Pingador elétrico para enceramento dentário - um novo conceito” conquistou o 3.º lugar com direito ao valor de mil euros patrocinado pela Politec&ID. O projeto da autoria de estudantes do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa consiste em construir manualmente, gota a gota de cera, peças dentárias ou estruturas de suporte em 3 dimensões, com tamanho e formato reais, que serão utilizados no planeamento do tratamento e no fabrico do dispositivo protético, refere Cátia Costa, a promotora responsável na candidatura apresentada. Trata-se de um produto “com grande interesse para todos os profissionais que realizam enceramento dentário no seu dia-a-dia, podendo ser comercializado diretamente para os técnicos de prótese dentária, laboratórios, médicos-dentistas, clínicas dentárias e estudantes da área”, explica a estudante Cátia Costa, de engenharia Biomédica, promotora responsável do projeto.